quarta-feira, 21 de julho de 2010

[ Sem título, por enquanto ] - 15/07/2010

Não me deixe ser constante jamais.
Me instigue e provoque.
Pois aquilo ou aquele que é constante
já não vale mais a pena.
Não quero nunca ser idêntica
a nada do que já fui
Pois tudo me infesta
e eu não ligo,
faço festa
Me entrego e me embriago
e reflete em meu semblante
meu fulgor revigorante
e te envolvo num instante
meu hálito inebriante
te aqueço e te esqueço
e me lanço num tropeço
de repente anoiteço...
amanheço.
Apareço, desapareço
estremeço.
Simplesmente enlouqueço.
Talvez eu só seja o começo
de uma grande confusão,
ou eu apenas vulnerável
me abro a todas as coisas,
assim minh'alma se expande
quando tudo se retrai
E eu sou tanto de tudo
que eu mesma já nem sei
(que eu mesma já nem sou).

5 comentários:

  1. Vc ta mesmo ouvindo tom ze!
    achei bem musical

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  2. Sabendo olhar, é possível ver poesia em tudo!!!

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  3. nossa tchellaaa!!
    adorei esse ..mto mto mto inspiradoorr!!:)

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  4. Bem musical mesmo, como disse o Junker! Porque vc nao faz um arranjo no violao pra ela? =D

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  5. Ah, sei lá... Não tenho conhecimento musical o bastante pra criar coisas... Cê poderia fazer esse arranjo sr.Gabriel Begidio. Que tal? Te dou permissão pra usar o poema.

    ;)

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