segunda-feira, 15 de agosto de 2011

[ Confissão seguida de súplica ] - [ 11-08-2011 ]

Súbita calma e euforia
Simultânea maravilha
Corda faltante da lira
Luz primeira do dia
que me tirou o ar

natural destreza
imensurável leveza
indiscutível certeza
uma maçã sobre a mesa
mordida com força e vontade

repousa nela a marca dos dentes
involuntária confidente
de quem sentiu o fogo ardente
tocar a pele fremente
e nem tentou resistir

Há de haver clemência
a quem em sã inconsciência,
embebido na essência
provou da existência
do pecado original.




Hey hey hey!

Buenos dias!

A mente humana é capaz de idéias supreendentes, mas também é muito previsível. Antes que vocês alimentem idéias pecaminosas sobre minha pessoa, assistam "Closer - perto demais". Isso aí foi depois de assistí-lo. Gostei muito do filme, realmente interessante. Gostaria de poder comentar mais sobre ele, mas não vou me arriscar, considero não suficientes meus conhecimentos em antropologia e sociologia. Limito-me a dizer que a natureza humana é indecifrável. Pior ainda o comportamento social. Mas vamos deixar isso de lado por enquanto. Espero um dia poder falar mais sobre.


[ Boletim Informativo Pessoal ]



Já repararam como as conversas matutinas são legais? Eu reparei hoje. Acontece que de manhã "ainda não aconteceu nada", então as coisas sobre as quais falamos são mais... sei lá... despreocupadas, inocentes, não sei definir, livres, talvez.

A conversa matutina que tive hoje foi assim, e tem meio que a ver com o que publiquei hoje. Conversando sobre as novidades do semestre, Renata, colega de classe e amiga minha disse que uma das novidades é que eu agora uso maquiagem. Eu a corrigi dizendo que "possuo" maquiagem, uso aleatoriamente. E nem possuo tanto assim. Tenho só um negócio de pentear os cabelos do olho, vulgo rímel, e um pozinho do bochechas (nossa, que palvar legal de se escrever, bochechas, acho que é a primeira vez que a escrevo, sério).

Comentando sobre o assunto, disse que na ocasião da estréia do meu eu maquiado, tive uma crise de identidade. Sério. Uma das minhas lamentações na ocasião: "não quero virar mulher!". Sempre comentei que achava a maquiagem uma coisa desnecessária, ainda acho. Bom... eu gosto de me apresentar como realmente sou, não tenho problemas em "mostrar meus defeitos". Nada tão bonito quanto a naturalidade. Ainda quero defender meu discurso, mas será que posso agora que eventualmente penteio os cabelos dos meus olhos? Acredito que sim. Afinal, pentear os cabelos dos olhos não muda nem esconde nada.

Mas minha crise de identidade fica boba quando comparada à crise de identidade que o ser humano vem sofrendo. Pessoas seguindo um padrão "ideal" de beleza, que bobeira. Todo mundo querendo ser igual à foto e bradando ser diferente. Ou tentando ser tão diferente que acaba todo mundo igual. Que confusão. Vou deixar em aberto, reflitam.


Competi esse fim de semana. Salto Triplo. Primeira competição depois do machucado. Não melhorei nem nada, mas gostei da prova, fiquei animada. A adrenalina me fez bem. Depois fui direto encontrar minha família. Era dia dos pais. Não sei se meu pai lê meu blog, mas vou deixar registrado também aqui meus parabéns a ele. Esquisito isso. Tipo: "parabéns, pai, por me ter como filha", será que é esse mesmo o sentido desses parabéns? Enfim... Como sou uma pessoa sensível e chorona, eu chorei ao abraçar meu pai e dizer a ele coisas que afinal não precisam ser ditas. Não precisariam ser ditas na ocasião e nem precisam ser escritas aqui e agora. Certas coisas perdem toda a beleza quando saem da cumplicidade de quem as viveu.

*pensamento* caramba, essa minha última frase saiu realmente bonita. Dá até pra imprimir e usar de marcador de página pra livros.

É o que tem pra hoje.

Muchachos e muchachas, té breve.

Aos interessados, um beijo.


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